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Prefeito nega uso de ‘laranjas’ e caixa dois em campanha eleitoral

O prefeito de Sorriso, Alei Fernandes (União), negou veementemente as acusações de uso de laranjas para pulverizar recursos oriundos de caixa dois durante a campanha eleitoral nas eleições municipais de 2024. Segundo ele, as denúncias “não passam de especulações sem qualquer lastro probatório concreto”.

O pronunciamento foi feito nesta terça-feira (20) por meio de nota oficial assinada pelo advogado do prefeito, Rodrigo Cyrineu. No texto, a defesa afirma que as investigações conduzidas pela Polícia Federal têm como base uma denúncia “inventada por um Policial Rodoviário Federal (PRF) filiado ao partido do candidato derrotado, Leandro Damiani (MDB)”.

A nota ressalta ainda que os órgãos de investigação estariam sustentando essa narrativa há algum tempo, “sem apresentar elementos concretos que indiquem quanto, como ou por que recursos ou gastos eleitorais teriam sido empregados na campanha”. A defesa destaca que as operações têm atrapalhado o desenvolvimento de políticas públicas pela gestão municipal.

“É preciso dizer ainda que toda essa investigação decorre de uma busca de provas exploratória, baseada em uma linha investigativa criada por um PRF filiado ao partido do candidato derrotado Damiani. É a própria Polícia Federal que afirma: o dinheiro apreendido com Nei Frâncio decorre de transações que remontam ao ano de 2019. Portanto, tudo que se vê agora é uma vã tentativa de sustentar a natimorta Operação Rustius”, afirma a nota da defesa.

A suspeita de caixa 2 na campanha de Alei Fernandes ocorreu com a prisão do produtor rural Nei Frâncio pela Polícia Rodoviária Federal na noite de 3 de outubro de 2024 — véspera das eleições —, em Sorriso. Ele estava com R$ 300 mil em espécie.

Na ocasião, foi acusado de compra de votos e conduzido à delegacia da Polícia Civil. Porém, a defesa de Alei pontua que já ficou demonstrado que o dinheiro apreendido com o produtor tem como base uma transação ocorrida no ano de 2019.

Operação Rustius 2

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (20/05), a segunda fase da Operação Rustius, com o objetivo de investigar a arrecadação de verbas irregulares durante a campanha eleitoral municipal de 2024. Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz eleitoral de garantias do Núcleo I do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).

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