Com Mendes fora do país, União Brasil adia discussões sobre 2026
Com o governador Mauro Mendes (União Brasil) em viagem internacional desde o último fim de semana, a reunião oficial do União Brasil em Mato Grosso segue sem data definida. Mendes está no Japão e na Coreia do Sul, onde cumpre agenda em busca de novos investimentos e parcerias para o Estado. Ele só deve retornar no próximo dia 19, período em que o Governo fica sob o comando do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
Enquanto isso, as articulações para as eleições de 2026 dentro do partido permanecem travadas. A primeira reunião do União Brasil e do Progressistas, dentro da federação que está em formação, foi anunciada, mas ainda não realizada.
Sobre o encontro ocorrido no último dia 2, quando as primeiras tratativas seriam debatidas, Mendes afirmou que o diálogo começou a ser construído, principalmente entre os deputados interessados na formação das chapas. “A primeira reunião do União Brasil/Progressistas, nessa federação que está em curso, foi anunciada, mas ainda não foi ao certo organizada. Nós conversamos lá, tínhamos representantes do PP, do União Brasil, e começamos esse diálogo, principalmente conduzido por eles, porque os maiores interessados na formação de chapa são os atuais deputados estaduais e federais”, destacou.
Na sequência, o governador citou alguns dos nomes que participaram das conversas. “Eu vi ontem o Fábio Garcia (União Brasil), a Gisela Simona (União Brasil), Eduardo Botelho (União Brasil), Dilmar Dal’Bosco (União Brasil), Paulo Araújo (Progressistas) e mais outros atores da política dialogando sobre cenários e possibilidades para se formar essa chapa visando o processo eleitoral de 2026”, completou. Na ocasião, Mendes cumpria agenda em Alta Floresta e chegou com atraso, sem participar integralmente da reunião. Os irmãos Júlio e Jayme Campos também deixaram o encontro antes da chegada do governador.
O deputado Júlio Campos (União Brasil) lamentou a demora no processo de organização interna do partido e comparou a situação com outras siglas. “Até agora, o único partido que não movimentou nada com relação a 2026 somos nós do União Brasil”, declarou.
Segundo Campos, enquanto legendas como MDB, Republicanos, Podemos e PSD já avançam na formação de chapas e atração de nomes para a disputa, o União Brasil permanece inerte, o que pode comprometer sua representatividade no próximo pleito.