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Câmara de Cuiabá terá renovação de 40%; ligações de vereadores com CV marcam o ano

O ano de 2024 na Câmara de Cuiabá não foi marcado apenas eleição municipal, quando 59,25% dos atuais parlamentares conquistaram um novo mandato. Outros 40,75% da próxima legislatura serão de “novatos”.

No pleito deste ano, foram reeleitos Dídimo Vovô (PSB), Sargento Joelson (PSB), Chico 2000 (PL), Cezinha Nascimento (União), Michelly Alencar (União), Dilemário Alencar (União), Maysa Leão (Republicanos), Eduardo Magalhães (Republicanos), Kássio Coelho (Podemos), Demilson Nogueira (PP), Adevair Cabral (Solidariedade), Mário Nadaf (PV), Marcus Brito Jr (PV), Marcrean Santos (MDB), Jeferson Siqueira (PSD) e Wilson Kero Kero (PMB).

Já os vereadores de primeiro mandato serão Ilde Taques (PSB), Katiuscia Mantelli (PSB), Paula Calil, Samantha Íris (PL), Rafael Ranalli (PL), Daniel Monteiro (Republicanos), Dra. Mara (Podemos), Baixinha Giraldelli (Solidariedade), Alex Rodrigues (PV), Maria Avalone (PSDB) e Tenente Coronel Dias (Cidadania).

Um dos destaques na eleição para a Câmara de Cuiabá foi o número de mulheres eleitas. A partir de 1º de janeiro serão 8 mulheres compondo a Câmara Municipal. Inclusive, Samantha Íris e Maysa Leão foram as mais votadas em números gerais.

A representatividade feminina foi tão comemorada que a tendência é de que uma chapa 100% feminina componha a Mesa Diretora neste primeiro biênio da atual legislatura. Paula Calil deve ser a presidente numa chapa que terá ainda Maysa Leão, Michelly Alencar, Katiuscia Mantelli e Dra Mara.

VEREADORES E CV

Além do pleito eleitoral, outro destaque na Câmara de Cuiabá é a ligação de parlamentares com o Comando Vermelho. O vereador Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), derrotado na disputa a reeleição, chegou a ser preso por ligação com a facção criminosa.

Segundo as investigações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), Paulo Henrique atuou para favorecer a concessão de licenças e alvarás para festas e shows nacionais organizadas pela facção criminosa. Servidores da Câmara, Rodrigo de Souza Leal – então chefe de cerimonial do Legislativo – e Elzyo Jardel Xavier Pires também foram detidos.

Tanto Paulo Henrique quanto Rodrigo Leal já foram soltos. Eles respondem a ação penal em liberdade.

Além deste caso, as articulações para eleição da Mesa Diretora também tiveram citações de envolvimento de parlamentares com facção criminosa. Ao lançar-se pré-candidato à presidência da Mesa, Pastor Jeferson Siqueira teve seu nome ligado à criminosa.

Inclusive, veio a tona uma moção de aplausos concedida pelo parlamentar a um membro de facção classificado como “líder de bairro”.

Já o vereador eleito Rafael Ranalli (PL), que é policial federal de carreira, chegou a denunciar que quatro parlamentares eleitos contaram com apoio de facção criminosa, que teria investido mais de R$ 3 milhões na eleição deste ano.

Ele prometeu dar voz de prisão aos parlamentares caso seja comprovado a ligação deles com os faccionados.

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